O ministro das
Comunicações Paulo Bernardo informou que o Brasil está finalizando a
seleção de empresa que vai construir e operar o satélite geoestacionário
de defesa e comunicações estratégicas, para prestar serviços ao
governo.
O aparelho deverá ser
lançado em 2015. Segundo ele, após a privatização das telecomunicações
brasileiras, todos os dados navegam por satélites privados.
De acordo com o general
Sinclair Mayer, do Ministério da Defesa, “o lançamento do satélite
certamente dará mais segurança para as comunicações brasileiras”.
Eles participam ontem de
audiência pública de cinco comissões da Câmara dos Deputados sobre as
denúncias de que a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos
(NSA, na sigla em inglês) espionou pessoas e empresas no Brasil, feitas
pelo ex-técnico da agência Edward Snowden.
Segundo notícias
veiculadas pela imprensa, haveria parceria operacional de empresas de
telecomunicações e de internet com o governo norte-americano.
Cabos submarinos
Conforme Paulo Bernardo,
o governo está construindo também cabos submarinos ligando à Europa e à
África, para que o tráfego internacional não tenha sempre que passar
pelos Estados Unidos. Dentro do Programa Nacional de Banda Larga, o
governo também estaria estimulando a construção de data centers locais
pelas empresas de telecomunicações.
Para o representante do
Ministério da Defesa, um grande avanço para a segurança das comunicações
brasileira seria o fortalecimento da indústria nacional de equipamentos
de telecomunicações. O general garantiu que iniciativas nesse sentido
estão sendo implementadas.
O representante da
Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Octavio Carlos Cunha, também
acredita que “o domínio da tecnologia empregada nas comunicações é a
grande solução”. Na visão dele, a formação em segurança das comunicações
deveria fazer parte do currículo escolar.
*Com informações da Agência Câmara
Nenhum comentário:
Postar um comentário